segunda-feira, 24 de abril de 2017

AS “PROVAS” DA TEORIA DA EVOLUÇÃO

Desde o século XIX, com a publicação do livro A Origem das Espécies, de Charles Darwin a teoria da evolução se expandiu grandemente principalmente no meio acadêmico e rapidamente disseminada pela mídia de um modo geral passando a ser a principal explicação para a origem e diversificação da vida em nosso planeta.

Para muitos professores e pesquisadores a teoria da evolução está provada e que ninguém com o mínimo de inteligência poderia negá-la. Temos visto vários discursos sobre o tema e o teor é “a teoria da evolução está provada precisamos apenas descobrir alguns aspectos do processo evolutivo”. Porém precisamos entender o que de fato a teoria da evolução propõe e analisarmos se existem provas que expliquem todos os aspectos que a teoria deseja explicar.

A teoria da evolução pretende explicar o surgimento da vida a partir do inorgânico de forma natural e que toda a diversificação e complexidade das espécies atuais tiveram sua origem em seres vivos mais simples do que uma bactéria. Considerando toda a pretensão da teoria evolutiva precisamos indagar: será que existem provas inequívocas de que o surgimento e desenvolvimento da vida está provado por esta teoria?

A Origem da Vida
O que dizer primeiramente da origem da vida, algo tão espetacular poderia ter surgido a partir de rochas inorgânicas? Andy Knoll, professor de biologia de Harvard, afirma de maneira muito sincera que: “Não sabemos como a vida começou no planeta. Não sabemos exatamente quando começou, nem em que circunstâncias.” Apesar de muitas afirmações feitas por cientistas dizendo que se sabe como a vida surgiu estas declarações não são nada cientificas e sim provenientes do naturalismo filosófico ou seja é filosofia e não ciência.

A Seleção Natural
O processo responsável por “criar” toda a vida na Terra é chamado de seleção natural, através dela todas as espécies apareceram no planeta chagando até o estado atual. Seleção natural é definida como a “sobrevivência do mais apto” que para a teoria da evolução é uma força guiadora tão eficaz que pode realizar prodígios de habilidades biológicas que antes pensava ser a mão do criador.

A questão não é se a seleção natural ocorre. Basta olharmos para o nascimento de um bebê búfalo que nasceu na savana africana com severos defeitos genéticos e veremos que ele será facilmente devorado por predadores e não deixará descendentes e isso é importante para o bem estar genético da população. Porém a teoria da evolução propõe muito mais do que isso ela afirma que a seleção natural tem um poder construtor tão poderoso que pode iniciar com apenas uma célula bacteriana e produzir maravilhas da natureza como um morcego ou o próprio ser humano. A respeito da seleção artificial o zoólogo francês Pierre Grassé afirma: “. Apesar da intensa pressão gerada pela seleção artificial ao longo de um milênio nenhuma nova espécie é gerada”. A bióloga Lynn Margulis declara que: “A seleção natural elimina e talvez mantém, mas não cria.” Explicando de maneira mais simples podemos dizer que a seleção natural pode produzir várias raças de cães grandes e pequenos porém jamais teremos um cão do tamanho de um elefante, os cães não tem capacidade genética para tal grau de mudança e eles param de crescer quando o limite genético é atingido. Podemos dizer então que a seleção natural como processo para se atingir o grau de complexidade da vida a partir de uma bactéria não pode ser provado pela ciência experimental.

O Registro Fóssil
Outro argumento bastante comum para se “provar” que a teoria da evolução é verdadeira está no registro fóssil, argumenta-se que os fósseis tem demostrado que a teoria gradualista de Darwin foi comprovada com o avanço das descobertas de fósseis pela paleontologia, porém uns dos cientistas que mais contribuiu para o desenvolvimento da paleontologia Stephen Jay Gould afirmou sobre o gradualismo: “A extrema raridade de formas transicionais no registro fóssil persiste como o negócio secreto da paleontologia. As árvores genealógicas que adornam nossos livros-texto têm dados somente nas extremidades e nódulos de seus galhos; o resto é inferência, por mais que razoável, não é a evidência dos fósseis... Eu não quero de nenhuma maneira impugnar a validade potencial do gradualismo. Eu somente quero destacar que isso nunca foi “visto” nas rochas”.   Sobre o surgimento de novas espécies Ele ainda afirmou: “Em qualquer área uma espécies não surge de modo gradual pela transformação constante de seus ancestrais; ela aparece de uma vez e totalmente formada”

Podemos dizer que o registro fóssil por mais estudado que tenha sido ele não corrobora com o gradualismo esperado pela teoria darwinista, portanto não serve de prova cientifica como pretende alguns defensores da teoria da evolução.

Considerações Finais
Apesar da teoria da evolução ser importante ela não pode ser provada pela ciência experimental, pois a teoria não explica de forma satisfatória o surgimento e o desenvolvimento da vida sem lançar mão do naturalismo filosófico.

Ainda que a teoria da evolução tenha o status de teoria cientifica, se considerarmos que ela está carregada de filosofias naturalistas outras teorias também poderiam ser consideradas cientificas como o design inteligente e o criacionismo.  



domingo, 23 de abril de 2017

A Bíblia, o cristão e o uso de joias

Por: Gilberto B. da Silva

O que a Bíblia diz sobre o uso de joias? O cristão pode usar joias? Existem princípios claros nas Escrituras sobre o uso de joias? Esse é um tema que tem gerado bastante discussão: o uso de joias e adornos, debatido entre cristãos, sobretudo os evangélicos tradicionais e modernos. Uns são a favor e outros, contrários.

É perceptível que muita gente tem demonstrado disposição para mudar com relação a vestimenta, a adereços e outros detalhes. Nem todos acham que seja importante ou obrigatório. Dentre muitas ideias, uma interessante é: "Não acho que Deus se importa com a minha aparência exterior, ele se importa mesmo é com o meu coração, minha sinceridade". Para alguns o que importa é o que vai no interior. Já ouvi até alguém dizer, por exemplo, que "os meus brincos e os meu colares e pulseiras que eu uso em meu corpo não me tiram do céu, porque quem salva é só Jesus".

Essas afirmações tem um pouco de verdade, mas, no entanto, é uma armadilha enganosa e perigosa, simplesmente porque deixam de levar em consideração que, apesar de certas coisas não determinarem um meio de salvação, certamente revelam a resposta de um coração de alguém que experimenta a graça salvadora e a transformação que tal graça efetuou/efetua no coração de quem a recebe. Em outras palavras, como é impossível um trator passa por cima de uma pessoa e essa não sofrer nenhuma mudança, é impossível não ser perceptível uma mudança até mesmo no exterior de alguém que é "atingido" pela salvação de Jesus.

Sendo assim, é claro que a Bíblia tem princípios e diretrizes para a vida daqueles que trilham o caminho do reino de Deus. As normas de vida cristã não são sem sentido e irrazoáveis. Os princípios bíblicos transpõem época e cultura e não são mutáveis nem redefiníveis por usos e costumes e isso se dá com relação à joias e adereços. Passemos agora para o que a Bíblia diz sobre o assunto: 

Quem usava joias?
1) (Juízes 8:24 - NVI). "E prosseguiu: Só lhes faço um pedido: que cada um de vocês me dê um brinco da sua parte dos despojos. (Os ismaelitas costumavam usar brincos de ouro)". 

Era costume dos povos pagãos usarem brincos, pendentes.

2) (Números 31:50 - NVI). "Por isso trouxemos como oferta ao Senhor os artigos de ouro dos quais cada um de nós se apossou: braceletes, pulseiras, anéis de sinete, brincos e colares; para fazer propiciação por nós perante o Senhor".

Nesse contexto vemos que os objetos de ouro eram despojos dos inimigos do povo de Deus.

O uso de joias ligado à idolatria
1) (Gênesis 35:4 – NVI) “Então entregaram a Jacó todos os deuses estrangeiros que possuíam e os brincos que usavam nas orelhas, e Jacó os enterrou ao pé da grande árvore, próximo a Siquém.”

Percebe-se aqui que junto com os brincos usados nas orelhas, os da família de Jacó entregaram os ídolos (“deuses estranhos” – ARA), mostrando a relação que havia entre o estilo de vida, o culto pagão e o uso de objetos pendentes no corpo. Esse costume de origem pagão alguns da família de Jacó adquiriram pelo contato com aqueles e também pessoas que eram de cultura pagã que passaram a fazer parte da família de Jacó.

2) (Salmos 73:6 – ARA). “Pelo que a soberba lhes cinge o pescoço como um colar; a violência os cobre como um vestido.”

Há aqui uma comparação com a soberba, o orgulho (NVI), obstinação. Normalmente o que é orgulhoso não mantém oculto o orgulho, e isso é notável, pois o que está no “pescoço” é visível e está à mostra. Aí ostentação é algo evidente. Por qual razão alguém usaria algo pendendo no pescoço, nas orelhas ou nos pulsos a não ser por ostentação, para exibir luxo ou simplesmente chamar atenção para o seu “eu”? 

Quando o “eu” está em evidência, se aparece mais que a simplicidade de uma vida cristã originada por Deus no ser, então a atenção e a glória que devia ser dirigida à Divindade é desviada para o ego do ser humano, e isso se constitui em IDOLATRIA de acordo com o primeiro e segundo mandamentos do decálogo: “Não terás outros deuses além de mim. Não farás para ti nenhum ídolo [...]” (Êxodo 20:3,4 – ARIB).

A ordem de Deus
1) (Êxodo 33:3-6 – NTLH) 3 “Vocês irão para uma terra boa e rica. Porém eu não irei, pois vocês são um povo teimoso, e eu os poderia destruir no caminho.
4 Quando Moisés deu essa mensagem aos israelitas, eles começaram a chorar, e ninguém usou as suas joias.
5 Então o SENHOR mandou que Moisés dissesse a eles: – Vocês são um povo teimoso. Se eu fosse junto com vocês, mesmo que fosse por apenas um momento, eu os destruiria completamente. Agora tirem as suas joias, e eu vou resolver o que fazer com vocês.
6 Assim, depois que os israelitas saíram do monte Sinai, não usaram mais joias.

Mais uma vez nesses versos vemos a ligação do uso de joias com “obstinação” que está ligada à idolatria. Deus deu uma ordem ao seu povo para retirar suas joias que eles trouxeram do Egito. Agora o povo foi libertado por Deus. Essa ordem de Deus serviu para cortar toda relação e recordação da escravidão. O Egito é símbolo do pecado. Deus os libertou para serem livres e distintos, serem um exemplo do que é ser um povo liberto e exclusivos de Deus. Deviam ser um exemplo para o mundo, um testemunho sem nada que os escravize e os desviem da verdadeira adoração a Jeová o Seu Deus, Senhor e Libertador.
Como deveria ser o costume do povo de Deus hoje? Deve haver uma marcante diferença? Como entender as implicações desses textos em nossa vida diária?