terça-feira, 13 de setembro de 2022

Deus guia o movimento adventista através da "bendita esperança"

 


Miller estudando intensamente a Bíblia com apenas uma concordância bíblica de Cruden, certa vez se deparou com o texto que o marcaria para o resto da vida: Daniel 8:14. Usando outros textos como Ezequiel 4:6 e 7 e outros mais, concluiu que as 2.300 tardes e manhãs representavam 2300 anos literais que teriam começado em 457 A.C e terminariam em 1844 d. C. Miller e seus companheiros aceitaram a ideia comum de que na era cristã a Terra é o santuário, a segunda vinda de Cristo seria a purificação desse santuário. Mas Miller e seus companheiros sofreram desapontamento por não compreenderem o significado da profecia, se baseando em Daniel 8:14 e Apocalipse 14:7, foram desatentos com o cerimonial típico prefigurando uma obra de juízo a ser iniciada no céu e as restantes mensagens contidas em Apocalipse 14.

Ellen White traça um paralelo entre a experiência dos discípulos de Cristo por ocasião da entrada triunfal e a dos mileritas no desapontamento do dia 22 de outubro de 1844. Assim como os discípulos passaram por uma prova crítica por compreender mal o caráter do reino do Messias, os adventistas mileritas enfrentaram um amargo desapontamento por compreenderem erroneamente os eventos descritos nas profecias e, assim, Deus, cumprindo Seu desígnio, provaria o coração dos que professaram crer na mensagem.


O que podemos concluir finalmente é que Deus esteve guiando o seu povo no movimento adventista como conduziu seu povo em todas épocas. Como disse Miller em sua carta, Deus em sua sabedoria e bondade os estava purificando, humilhando e os preparando para o reino. Miller esclarece bem que, apesar de ter sido decepcionado, não estava abatido ou desanimado, não perdeu de vista a “bendita esperança” e que continuava a aguardar a vinda de Jesus a qualquer momento.