
a) nephesh (alma) não é uma parte da pessoa; é a pessoa; é traduzido como pessoa quando individuo vivo; o termo hebraico nephesh enfatiza a qualidade da individualidade de cada ser vivo, que constitui uma entidade única.
b) A alma não é imortal pois as Escrituras afirmam que só Deus possui imortalidade (1 Tim. 6:16) e “a alma (nephesh) que pecar, essa morrerá” (Ez. 18:20)
Esses argumentos são válidos porque a idéia de uma alma imortal não é encontrada nas Escrituras.
A visão monista do corpo, da alma e do espírito é indivisível na criação, no nascimento, na vida, na morte e na ressurreição.
A visão dualista é proveniente da filosofia grega platônica que alega que o ser humano tem uma alma no corpo e a crença na vida após a morte compartilhada por por muitos cristãos é uma contradição direta de Satanás às palavras de cristo, sendo assim a mentira mais antiga do mundo.
Essa compreensão contribui trazendo mais luz sobre termos bíblicos e mais confiança na Palavra de Deus como por exemplo:
a) Confiar no que “está escrito”. Deus disse: “Certamente morrerás” (Gn. 2:17b). Satanás questionou as palavras de Cristo, dizendo: “certamente não morrereis” (Gn. 3:4a). Deus sempre diz a verdade, Satanás é “mentiroso
e pai da mentira” (Jo 8:44).
b) Esperança na ressurreição. Se alma é a pessoa real, isto quer dizer que o plano de salvação alcança o seu clímax na ressurreição do corpo.
c) Compreender melhor o princípio Sola Scriptura. A aplicação da hermenêutica bíblica sola Scriptura permite que as Escrituras interpretem as Escrituras, não substituindo o significado hebraico de psychē pelo do grego, assim o significado hebraico é preservado.
Resenha crítica
Referência:
Gulley, Norman R. Systematic Theology: Creation, Christ, Salvation. Berrien Springs, MI: Andrews University Press, 2012.