quinta-feira, 23 de março de 2017

O Matrimônio - Um Reflexo da Unidade Divina

   Efésios 5


21 Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo.
22 Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor,
23 pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador.
24 Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos.
25 Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela
26 para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra,
27 e apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável.
28 Da mesma forma, os maridos devem amar as suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo.
29 Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja,
30 pois somos membros do seu corpo.
31 por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne.
32 Este é um mistério profundo; refiro-me, porém, a Cristo e à igreja.
33 portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito.”

Estatísticas
(Segundo os técnicos do IBGE, a elevação das taxas de divórcio revela uma gradual mudança de comportamento da sociedade brasileira, que passou a aceitar o divórcio com maior naturalidade e a acessar os serviços de justiça de modo a formalizar as dissoluções. Somando separações e divórcios, houve 231.329 uniões desfeitas em 2007, uma para cada quatro casamentos.)

“Deus celebrou o primeiro casamento. Assim esta instituição tem como seu originador o Criador do Universo. "Venerado... seja o matrimônio" (Heb. 13:4); foi esta uma das primeiras dádivas de Deus ao homem, e é uma das duas instituições que, depois da queda, Adão trouxe consigo de além das portas do Paraíso. Quando os princípios divinos são reconhecidos e obedecidos nesta relação, o casamento é uma bênção; preserva a pureza e felicidade do gênero humano, provê as necessidades sociais do homem, eleva a natureza física, intelectual e moral.” Patriarcas e profetas, 46

     Deus faz todas as coisas perfeitas, em perfeita ordem, em beleza e simetria, tudo em harmonia com sua lei para que toda a sua vasta criação goze da perfeita e mais bela alegria e felicidade eternas. A felicidade e alegria dependem da harmonia com a sua lei. Mas a entrada do pecado rompeu com essa alegria e pôs o ser humano em condição sujeita a tristeza e ao dissabor e à contínua degradação e ao afastamento de Deus.

     Ao induzir o santo par a pecar contra Deus, Satanás conseguiu fazer com que a natureza deles se tornasse rebelde e propensa em desobedecer a Deus e a dar mais ouvidos à voz do mal. Isso abriu ao ser humano um portal de grande miséria que se seguiria, e essa natureza corrompida se transmitiria também aos descendentes de Adão e Eva. Mas Deus não deixou o ser humano entregue à própria sorte, a lutar sozinho com suas próprias forças contra o mal. Ele mesmo restauraria no ser humano sua completa imagem ora quase toda perdida.

     O matrimônio é em si uma representação da unidade divina. Revela o amor de Deus e sua vontade de completar a felicidade das suas criaturas. A partir da rebelião os seres humanos foram levados a violar esse princípio de unidade inseparável nessa união. Agora Satanás levou o ser humano a considerar o matrimônio como uma instituição falida e cria diversas filosofias que banem Deus do centro da vida e levam à dissolução da Família.

·         “Aquele que deu Eva a Adão por companheira, operou Seu primeiro milagre numa festa de casamento. Na sala festiva em que amigos e parentes juntos se alegravam, Cristo começou Seu ministério público. Sancionou assim o casamento, reconhecendo-o como instituição por Ele mesmo estabelecida.” A Ciência do Bom Viver, pág. 356.

·         “Unicamente a presença de Cristo pode tornar homens e mulheres felizes. Todas as águas comuns da vida, Cristo pode transformar em vinho do Céu. O lar se torna então como um Éden de bem-aventurança; a família, um belo símbolo da família no Céu.” O Lar Adventista, pág. 28.

Contextualização: 

Um dia em culto numa residência rural o pr. Elison contou uma história que eu nunca esqueci. Depois que terminou o seu sermão ele contou mais ou menos o seguinte:

Na festa do nosso casamento eu estava sentado com amigos conversando e comendo com eles. A minha noiva estava sentada junto com as amigas dela a uma certa distância. Ela estava comendo bolo e conversando com suas amigas. Quando eu olhei para ela, ela está sorrindo e alegre, mas noto que o seu rosto está sujo de bolo. Aí eu me pergunto? Como pode alguém estar com o rosto sujo de bolo e não sentir que está sujo? E ela estava toda alegre, mas com o rosto sujo. Achei que teria que dizê-la, mas como vou dizer? Tive uma ideia! Me levantei e me aprumei para o rumo dela e, ao me aproximar, sorri e perguntei-lhe: Querida, por acaso, o meu rosto está sujo de bolo? Então, ela rindo, disse para mim: Está sim! Surpreso, caí na graça junto com ela, por que eu também estava com o rosto sujo e não estava sentindo!

Moral da história: é mais fácil ver os defeitos dos outros do que reconhecer o nosso próprio. E quando tivermos de resolver conflitos temos de levar em conta o que o(s) outro(s) vê(em) em nós.

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